terça-feira, 25 de agosto de 2009

Parábola do Filho Pródigo

“Um homem tinha dois filhos. O mais jovem disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe.’ E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua a ali dissipou sua herança numa vida devassa. E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome, e ele começou a passar privações. Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com as bolotas (cascas) que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. E caindo em si, disse: ‘Quantos servos de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou mais digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados.’ Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda longe, quando o seu pai o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho, então. Disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.’ Mas o pai disse aos seus servos; ‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, pode-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejamos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!’ E começaram a festa. Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto da casa ouviu músicas e danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe disse: ‘É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde.’ Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe. Ele porém, respondeu a seu pai: ‘Há tantos anos eu te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!’ Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois este teu irmão estava morto e tornou a viver, ele estava perdido e foi reencontrado.” JESUS, em Lucas, 15:11 a 32.


PS - Na parábola do filho pródigo, este demonstra enorme insatisfação, apesar de possuir imensos bens, um lar seguro e um pai que o ama infinitamente. Ele acaba abandonando tudo isso, buscando fora a felicidade que não percebia já estar bem ali, dentro do seu próprio lar, ou seja, no interior dele próprio.

Mas será que nós mesmos não estamos adotando, diariamente, atitudes semelhantes e essa? Para concluir, e ajudar nessa reflexão, segue um texto de Michel Quoist:

“É maravilhoso, senhor, ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados… Meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz… Minha voz que canta, quando tantas emudeceram… Minhas mãos que trabalham, quando tantas mendigam… É maravilhoso voltar para casa, quando tantos não têm para onde ir… É maravilhoso: amar, viver, sorrir, sonhar, quando há tantos que choram, odeiam, resolvem-se em pesadelos, morrem antes de nascer… É maravilhoso ter um DEUS para crer, quando há tantos que não têm o consolo de uma crença… É maravilhoso Senhor, sobretudo, ter tão pouco a pedir, e tanto a agradecer…”.

“A única coisa que devemos querer sempre mais é o nosso amor a DEUS”".

Obrigado,


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